segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Humano, demasiado, humano

Realmente: somos seres monótonos! Fazer com que um robô imite alguns padrões comportamentais humanos demandou anos do MIT. O projeto foi encerrado em 2003 com êxitos significativos para as investigações científicas e filosóficas, mas nada que se comparasse à complexidade cognitiva humana.

Só temos um único assunto para tudo e todos os momentos. Talvez seja por isso que investimos milhões, em tempo e dinheiro, para conseguir que um robô reproduza meia dúzia de palavras.

A Filosofia da Mente está nos gregos, se reformulou na Filosofia Moderna com Descartes, Kant, entre outros, e todas as reflexões servem apenas para concluir: somos monótonos e só temos um ou três assuntos no máximo.

Se isto é monotonia, eu só posso concluir que não sei o que é criatividade. Pois pensar é difícil e os insatisfeitos ainda dizem que representar conceitos, elaborar juízos, relacioná-los em um raciocínio mais complexo é o maior retrato da monotonia humana. 

Sofro por ser o que sou, mas penso que de outras formas seria pior, e que "deve ser difícil... tomar a autoridade como a verdade, em vez da verdade como autoridade." (G. Massey, egiptólogo).

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